sexta-feira, janeiro 28, 2011

Labirinto amoroso

Perco-me em ti para me esquecer de mim, e assim me fazes feliz. No meio da multidão, a tua presença  distingue-se, o cheiro que deixavas no meu corpo, sentia-o como o teu natural, descrevia-te num perfume, possivelmente. Como falo disso, falo desse jeito de conquistares as pessoas sem que nada se perceba. Estou doente, muito doente, doente por ti, por amar (-te) isto que nos consome dia após dia, por amar o nosso amor diário, por simplesmente estar doente por ti. Já ouvi dizer que os homens são difíceis de se explicar, e quando o fazem, fazem-no mal, mas a ti, a ti, eu não aplico esta situação. Muito facilmente te entendo, explicas-te bem, por vezes até demais, numa pequena troca de olhares e tudo bate certo. Só não entendo o porque de tanto amor te ter. Se calhar isto sim, é que não tem explicação e se a tive, tem-na mal. Nunca tive medo de morrer, isso não, NUNCA, mas agora que te tenho, tenho medo de te perder, e sabes? Hoje foi mais um dia de tantos outros, que passo e passarei do teu lado. Sempre acreditei nas histórias de príncipes e princesas, que um dia mais tarde, a princesa que, desesperada no seu castelo se mantinha, e por contrário o príncipe a vinha salvar no seu belo cavalo branco, chama-se a isto: Amores Impossíveis. É nisto que acredito, e nós somos a prova disso, somos um amor impossível e fazemos perfeitamente o impossível! Como te amo, cada dia mais, o menos é que não dou por isso.

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